“Estou dizendo, mais uma vez, que Minas Gerias não é uma ilha”, disse Alvimar Jalles/consultor de marcado da ASEMG, novamente, na discussão da Bolsa de Suínos de Minas Gerais (BSEMG) nesta quinta-feira (12/05). O discurso ia de encontro ao que o consultor falou na semana anterior – mostrando que Minas Gerais deve se atentar ao mercado nacional e a baixa nos preços de outros estados influenciam – e muito – o mercado mineiro.
Na discussão da Bolsa, foi bem diversa a realidade dos produtores em diversas regiões do estado. Alguns mantiveram estabilidade, outros falaram de cargas canceladas e dificuldade de vendas. Diante de um mercado travado e com vendas suprimidas por conta da alta oferta nacional, a BSEMG sofreu uma queda e fechou em R$6,30 enquanto a BSim ficou em R$6,50.
Na ampla discussão defendendo uma Bolsa fechada, produtores afirmaram que, apesar da queda, o preço fechado pode trazer segurança e lucidez ao mercado. No embate preço X acordo, Jalles disse, que é preciso que estabelecer um preço compatível com o mercado: “Se a gente começa a gravar preços que não funcionam, lá na frente a gente pede a oportunidade de ganhar quedas de braços”, concluiu o consultor.
Fernando Araújo, diretor de mercado da Assuvap classificou a situação como realinhamento de mercado e disse o seguinte: “O mercado de suínos está especulado, a volatilidade dos preços de carcaças e concorrência de suínos de outros estados pressionaram as cotações”.