Nova máquina permite que a polícia utilize, com eficiência, um sistema avançado de informação para análise de padrões criminais
A Polícia Militar de Ponte Nova recebeu, da Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e da Cooperativa dos Suinocultores de Ponte Nova e Região (Coosuiponte), um computador capaz de processar o exigente Sistema de Informação Geográfica, chamado de Quantum GIS (Q.GIS). A ferramenta é utilizada pela corporação para analisar com eficácia os padrões criminais nos municípios mineiros.
O Ten. PM Vitor Oliveira Rocha Fontes, chefe da seção de planejamento e emprego operacional da 21ª Cia PM Ind. (Ponte Nova), confirma que o novo equipamento, já em atividade, avaliado em mais de R$ 5 mil, permite melhor coordenação da alocação dos recursos humanos e logísticos. “Nós podemos, agora, acelerar a produção de conhecimento, a produção de mapas e produção estatística de diagnóstico criminais. Isso facilita o nosso trabalho e aumenta a segurança da população”, diz.
O Major Luiz Marinho explica que os computadores antigos, apesar de suportarem o software Q.GIS, não processavam com a eficiência desta nova máquina. “É um benefício incomensurável”, pontua.
“É muito bom poder ajudar a polícia militar, pois assim estamos colaborando com a segurança da cidade e da região”, disse o gerente geral da Assuvap e Coosuiponte, Júlio Márcio Natali (Lico).
A foto acima é um mapa de Kernel. Trata-se de um dos mapas de calor produzido através do sistema Q.GIS, que, por sua vez, necessita de um bom computador para funcionar em sua plenitude. O sistema, e todas suas funcionalidades, foi desenvolvido pelo governo do estado para produzir informação e auxiliar os comandantes do pelotão no direcionamento do policiamento.
Um dos programas mais complexos que a polícia utiliza é o Geosite, que, segundo o Operador de Sistemas Sgt. PM Wesley Pereira, “é o gerenciamento de uma base cartográfica; um sistema de mapeamento urbano/rural/rodoviário de todos os 853 municípios do estado. É semelhante à base do google maps, e é fonte de dados para a polícia”. Esse sistema também controla as chamadas pelo 190, indicando de onde veio a ligação.
“O Geosite é bastante complexo e pesado para as máquinas que tínhamos. Esse sistema alimenta outros sistemas. Por isso precisávamos de uma máquina eficiente para prover tudo isso”, afirma o sargento.
