Atuante em dois estados, além de Minas Gerais, a Assuvap e a Coosuiponte representam interesses dos produtores e contribuem para o fortalecimento da suinocultura mineira
Por Comunicação Assuvap
A região do Vale do Piranga, em Minas Gerais, é o 4º maior polo de suinocultura independente do Brasil e o Estado está entre os principais produtores da proteína. Localizadas em Ponte Nova, na Zona da Mata Mineira, estão a Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga/Assuvap e a Cooperativa dos Suinocultores de Ponte Nova e Região/Coosuiponte, duas instituições consolidadas e que somam quase 100 mil matrizes que contribuem para o abastecimento interno e externo de carne suína.
Esse crescimento contínuo da produção se deve a vários fatores como, por exemplo, a adequação de normas sanitárias e ambientais, a preocupação com a qualidade da proteína, os investimentos em genética e reprodução e, principalmente, a união entre os produtores, as instituições, as empresas parceiras e os fornecedores. Os investimentos, humanos e tecnológicos, na sanidade animal estão entre os diferenciais, pois suínos saudáveis, produzem carne de qualidade e geram mais rentabilidade ao produtor. Aliado a isso, a Assuvap e a Coosuiponte caminham ao lado dos suinocultores, trazendo novidades, oferecendo cursos e sendo o elo mais rentável na aquisição de produtos e serviços para as granjas.
A confiabilidade, do produtor, alcançou outras cidades da região e hoje há presença de associados e cooperados em 44 municípios, divididos em três estados (Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia), sendo Minas a maior parte. Segundo dados da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais/Asemg, o estado detém o maior consumo per capta de carne suína no país, com 21,5 quilos por habitante ao ano, frente à média brasileira de 17,9kg. Quarto maior produtor nacional, com 1.217 granjas, Minas responde por 15,9% do plantel brasileiro. No campo das exportações, também ocupa a quarta colocação.
O Brasil, em 2020, alcançou a terceira posição mundial na produção, com 41 milhões de cabeças, ou seja, 4,4% do total, conforme dados divulgados pela Embrapa em junho deste ano. O destaque continua sendo a China com 41,1% do rebanho mundial, seguida dos Estados Unidos (8,4%). Em relação às exportações de carne, em 2020, a Alemanha e os Estados Unidos lideraram com participações acima de 15% do total cada um. O Brasil foi o 7º lugar em 2020 e o 8º nas duas últimas décadas.
Para 2022 a expectativa é de ainda mais expansão. Entre as novidades, destaque para a retomada da maior feira suinícola do Estado de Minas Gerais, realizada pela Assuvap e Coosuiponte, que promete trazer inovações para os participantes dentro do universo do agronegócio, explorando novas tecnologias e melhoramentos genéticos.