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Um acaso que deu certo: a história de um contador que, um dia, precisou ser suinocultor




Fernando Soares é uma referência para a suinocultura do Vale do Piranga
 
Quem poderia imaginar que a história de um suinocultor, que veio do mercado financeiro e sem nenhuma ligação com o campo, começaria num churrasco?! Fernando Soares foi funcionário de empresas privadas por 21 anos. A vida profissional dele começou na adolescência, aos 16 anos, trabalhando no comércio, passando por bancos, até chegar ao cargo de assistente de diretoria, de uma financeira. Natural de Ponte Nova/MG, mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1972, e lá formou-se em ciências contábeis, permanecendo na capital fluminense até 1981. De volta à terra natal, trabalhou por nove anos na Usina da Jatiboca. Em 1983, casou-se com Kátia Polesca com quem teve três filhos: Frederico, Felipe e Fernanda. 
 
 
Nos anos de 1985, a vida dele mudou e a suinocultura entrou na história. Neste ano, nasceu o primogênito, Frederico Soares. Com ele, a necessidade de melhorar de vida. Foi quando, num churrasco em sua casa, principal ponto de encontro dos irmãos, ele comentou do desejo de tonar-se um empreendedor para dar aos filhos oportunidades melhores. Foi, então, que nasceu a ideia de construir uma suinocultura. A experiência na área bancária e financeira, foram essenciais para este novo projeto de vida. Aos 35 anos de idade, na cidade de Urucânia/MG, iniciou a construção da primeira granja, em 1986, com 90 matrizes. Ao lado dele, dois irmãos: Juraci e Antônio Carlos, sendo Antônio sócio do Fernando, até hoje. Em 2007, o sobrinho, Wagner Santos Soares, filho do Antônio, passou a trabalhar na granja sendo responsável pelos setores administrativo e financeiro.  
 
 
A suinocultura, que apareceu na vida dele como um acaso, hoje é um negócio de família, consolidado, com duas granjas e 1.300 matrizes. “Manoel Lizardo foi essencial na minha caminhada, amigo e contemporâneo do Juraci, apoiou e incentivou o nosso projeto e nos deu todas as informações e orientações necessárias para que montássemos a granja”, destaca Fernando Soares. “Era um mercado em expansão, naquela época. Conseguimos financiamento, no extinto Banco de Crédito Real de Minas Gerais, e abrimos nossa primeira granja”, relembra o suinocultor. 
 
 
Em 2009, o filho Frederico já formado em veterinária, pela Universidade Federal de Viçosa/UFV, passou a integrar a equipe da Granja de Urucânia, sendo o responsável pelo manejo, nutrição e assistência técnica. Em 2013, o outro filho, Felipe Polesca, formado em ciência contábeis, também veio integrar a equipe. “Em 2014, pressionado pelos meus filhos resolvi construir uma granja em Santo Antônio do Grama/MG, para abrir mais espaço para os familiares, uma vez que a área da granja, em Urucânia, não suportava crescimento”, relatou Fernando Soares. Atualmente, o sobrinho Wagner responde pela granja de Urucânia, Felipe pela Granja de Santo Antônio do Grama e Frederico dá assistência técnica profissional às duas granjas. A filha, Fernanda, trilhou outros caminhos que nada tem relação com a suinocultura, já que estudou Ciência da Aeronáutica e hoje é pilota de avião da empresa Latam. 
 
 
“Estou passando o bastão para eles, gradativamente, e fazer desta forma é a melhor maneira. Não tenho dúvidas de que os meus filhos e o meu sobrinho darão continuidade à minha história”. Há 34 anos na suinocultura, ele tem a plena certeza de ter feito a escolha certa. “Cumpri meu dever”. 
 
História na Assuvap
 
Em 1991 Fernando foi eleito presidente da Assuvap, cargo que ocuparia por mais três vezes, ao longo dos anos. Naquela época, a suinocultura ganhava espaço e força, principalmente em Minas Gerais. A participação dele, na diretoria, ajudou a consolidar ações importantes para o setor. Mas, por uma questão pessoal e ética, preferiu se afastar das ações da diretoria, quando seu filho, Frederico, ficou na eminência de prestar serviço para a Coosuiponte. “Para não influenciar nas decisões da diretoria, optei por me afastar, assim a gestão seria mais transparente, ética e independente”, ressaltou Fernando, que continua presente em todas as iniciativas da associação.  
 
 
Fernando participou, ativamente, do crescimento da Assuvap. Entre as conquistas, estão a criação da Coosuiponte, do frigorífico Saudali e da Suinfest. “Na implantação do Saudali fui um dos que motivou os outros suinocultores a entrarem no empreendimento”, relembra Fernando que, também, foi membro da equipe que fez o estudo de viabilidade econômica do frigorífico, participando de inúmeras reuniões e algumas viagens. “Eu costumo dizer que o Saudali, a Assuvap e a Coosuiponte, juntos, são o tripé que sustenta a suinocultura regional. O nosso porto seguro. A Assuvap e a Coosuiponte são os faróis que nos iluminam para os melhores negócios e o Saudali é a terra firme para comercialização do nosso suíno”, e completa, afirmando que se não fosse por esse tripé, “a suinocultura não seria tão grande como é hoje”. 
 
 
Aos 68 anos, de idade, Fernando é o segundo filho mais novo de uma família de oito irmãos, sendo sete homens e uma mulher. O pai dele, que trabalhou na roça, em Miragaia/Ubá, passou a trabalhar em uma venda, mas não ficou por muito tempo. Tão logo prosperou, foi ser comerciante de aves e ovos, quando mudou para Ponte Nova. Com simplicidade, os pais ensinaram, dando exemplos, valores como solidariedade e união familiar, algo que os mantém juntos e cada vez mais fortalecidos. Valores que ele trouxe para a suinocultura e que fizeram a diferença na vida de um contador que, um dia, precisou ser suinocultor. E conseguiu! 
 

25/05/2020

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