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[Artigo - Basetto e Hipra] Controle da Doença de Glasser através da proteção heteróloga




Por Basetto e Hipra
 
 
Parceria que gera resultado é novidade na Basetto
 
 
A bactéria Gläesserella parasuis (G.parasuis) causadora da Doença de Glasser faz parte da microbiota nasal comensal dos suínos. Os leitões recém-nascidos são colonizados quando estão em contato com as fêmeas durante a lactação, ao mesmo tempo em que recebem anticorpos maternos através do colostro, desenvolvendo um equilíbrio entre colonização e imunidade. Por ser um patógeno extracelular, a resposta imune humoral (anticorpos) desempenha uma função essencial no controle desta enfermidade. 
 
 
Praticamente todas as vacinas comerciais atualmente disponíveis no mercado são bacterinas inativadas, as quais têm sido desenvolvidas mediante duas estratégias principais: vacinas com proteção homóloga ou vacinas com proteção heteróloga. As vacinas com proteção homóloga foram desenvolvidas com o foco de fornecer uma boa proteção frente a apenas um sorotipo específico. No entanto, sua efetividade pode sofrer variações, sendo completa em algumas situações ou ausente em outras. A razão disso é que existe uma grande variabilidade de estruturas antigênicas em um mesmo sorotipo (Costa-Hurtado; 2020). Ainda, existe uma grande variabilidade de técnicas de sorotipificação, fazendo com que uma cepa seja identificada de formas diferentes no mesmo laboratório. Ou seja, a falta da padronização da técnica combinado com a estratégia de utilizar uma vacina com um sorotipo apresentam o risco de o sorotipo da granja e o sorotipo da vacina homóloga não serem iguais antigenicamente (embora se tenha identificado o mesmo sorotipo) (Lin et al.; 2018). 
 
 
Já as vacinas com proteção heteróloga são produzidas mediante a inclusão de cepas muito imunogênicas, que possuam um amplo nível de proteínas antigênicas, como proteínas e lipopolissacarídeos de mebrana. Isso confere um amplo nível de proteção frente a múltiplos sorotipos, principalmente os virulentos. A vacina de bacterina com sorotipos 1 e 6 tem sido reportada em múltiplos estudos científicos por fornecer ampla proteção frente a outros sorotipos, incluindo 4 e 5 (Liu et al. 2016 e Zhao et al. 2017). Esta estratégia não tem o objetivo de utilizar uma cepa idêntica a da granja, e sim fornecer uma ampla proteção contra diversos sorotipos. A incorporação de cepas altamente imunogênicas, que forneçam proteção frente a um amplo nível de estruturas antigênicas, faz com que não haja a necessidade de o sorotipo da vacina se adequar exatamente aos sorotipos presentes na granja. É mais relevante a potência imunogênica das cepas vacinais do que o sorotipo das cepas em si. Por esta razão as cepas de vacinas comerciais devem ser selecionadas de forma cuidadosa assegurando que apresentem uma boa proteção a nível de vários antígenos. Vacinas compostas por cepas de alta qualidade imunogênica, com proteção antigênica mais ampla e maior concentração de antígeno na dose poderão oferecer a proteção capaz de desenvolver uma imunidade efetiva para a maioria dos desafios. 
 
 
Gabriel Peixotto Faria - Gerente técnico e de marketing Hipra saúde animal.
Daniela Ferrandin - Serviços técnicos Hipra saúde animal.
Publicado em parceria Hipra saúde animal e Basetto Agro.
 
 
 
Referências:
 
Costa-Hurtado Mar, Barba-Vidal Emili, Maldonado Jaime, Aragon Virginia. Update on Glässer’s disease: How to controle the disease under restrictive use of antimicrobials. Veterinary Microbiology 2020; 242: 108595.
 
Liu Huisheng, Xue Qiao, Zeng Qiaoying, et al. Haemophilus parasuis vaccines. Veterinary Immunology and Immunopathology 2016; 180: 53-58. 
 
Lin Wei-Hao, Shih Hsing-Chun, Lin Chuen-Fu. 2018. Molecular serotyping of Haemophilus parasuis isolated from diseased pigs and the relationship between serovars and pathological patterns in Taiwan. PeerJ 2018; 6:e6017.
 
Zhanqin Zhao, Huisheng Liu, Yun Xue et al. Analysis of efficacy obtained with a trivalent inactivated Haemophilus parasuis serovars 4, 5, and 12 vaccine and commercial vaccines against Glässer’s disease in piglets. The Canadian Journal of Veterinary Research 2017;81:22–27
 
 
 
 


12/01/2022

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