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[Ourofino - Empresa +Parceira] Vacinas e Vacinação




Por Andrea Panzardi – Especialista Técnica em Biológicos Ourofino
 
As vacinas de uma maneira geral consistem em uma forma de prevenção da doença propriamente dita, não havendo o impedimento de uma futura infecção da população, ou seja, da circulação do agente propriamente dito dentro de uma unidade de produção. Portanto, o grande objetivo de um protocolo de vacinação em qualquer que seja a espécie é o de desafiar o indivíduo com uma dose controlada de um agente potencialmente patogênico com o objetivo de estimular uma resposta imune no animal vacinado permitindo que ele desencadeie rapidamente e de maneira efetiva a qualquer desafio de campo. Esta resposta imune pode estar relacionada à imunidade de rebanho, bem como em relação a imunidade de indivíduo, por exemplo em vacinas de imunocastração.
 
 
O uso de vacinas na suinocultura como medida preventiva se trata de uma prática visando a redução do uso de tratamentos com antimicrobianos, além de uma redução do risco de comprometimento em seu desempenho produtivo com as doenças para as quais foram imunizados. Para a definição do uso ou não de uma vacina deve-se avaliar minuciosamente o custo da vacina, custo da vacinação (mão de obra, agulhas, seringas etc..), o resultado financeiro gerado a partir da vacinação com a melhora da qualidade da carcaça, redução de condenações, melhora no ganho de peso, redução no uso de tratamentos terapêuticos, aumento da média de leitões nascidos vivos e desmamados por fêmea/ano. Além disso, o risco de um possível surto da enfermidade trazer sérios danos ao desempenho produtivo da granja também deve ser levando em conta nesse momento.
 
 
As vacinas podem ser vivas ou inativadas em sua classificação, líquida, congelada e/ou liofilizada em sua forma de apresentação bem como monovalente, combinada e/ou conjugada. De todas essas definições, em suinocultura as vacinas inativadas, líquida e monovalente são a sua maioria. A necessidade da utilização da escolha de um adjuvante com características específicas em vacinas permitindo que haja uma boa resposta imune. Além disso, a via de aplicação da vacina mais utilizada em suínos é a injetável, por via intramuscular.
 
 
Outra questão de grande importância está relacionada às falhas de vacinação e falhas vacinais, as quais podem estar indireta ou diretamente relacionada às vacinas, levando à não proteção efetiva dos leitões, fazendo com que eles sujeitos à possíveis quadros subclínicos e/ou clínicos dos agentes em desafio.
 
 
As vacinas devem ser conservadas em refrigerador exclusivo, com termômetro de temperatura máxima e mínima para verificar se não houve extremos de temperatura que possam prejudicar a qualidade das mesmas. Em geral as vacinas devem ser mantidas em temperaturas entre 2º a 8ºC. Por isso, devem ser mantidas no meio do refrigerador, não devem ser colocadas nas portas, próximas ao freezer ou na parte de inferior. O congelamento pode inativar os microrganismos de vacinas vivas. Nas emulsões oleosas de vacinas inativadas ocorre a quebra da emulsão adjuvante, já nas vacinas aquosas com adjuvante hidróxido de alumínio, ocorre a dissociação do antígeno que adsorvido no adjuvante. A elevação das temperaturas também é prejudicial, pois pode destruir os antígenos (inativar antígenos vivos) ou ainda romper a emulsão.  Não se recomenda utilizar a mesma agulha para vacinar e retirar vacina do frasco, pois assim contamina-se todo o frasco e se coloca em risco, todas as demais vacinações feitas com o restante daquele frasco.  As vacinas jamais devem ficar expostas ao sol. Vacinas devem ser transportadas em caixa de isopor com gelo respeitando-se os limites entre 2º e 8ºC.
 
 
Outros pontos que devem ser levados em consideração para um bom efeito de vacinação são: uma boa contenção do animal, a utilização de seringas e agulhas adequadas evitando possíveis abscessos, e consequente reação local e possível comprometimento da carcaça ao abate e assepsia do local da aplicação.
 
 
A utilização de vacinas é uma forma barata e clara de prevenção de inúmeros desafios sanitários auxiliando o bem estar e contribuindo para um melhor retorno econômico da produção, entretanto a definição de quais vacinas utilizar ficar a critério do produtor com auxílio direto do médico veterinário, no intuito de avaliar quais desafios estão presentes e que possam trazer algum tipo de prejuízo. Além disso, o futuro será a utilização de vacinas, com o aumento em investimento em tecnologias que permitam conjugá-las o máximo quanto possível, desenvolvendo outras vias de aplicação facilitando o manejo, garantindo eficácia e segurança. Com isso, espera-se que o uso de biológicos aumente de maneira expressiva, e torne-se cada vez mais relevante, principalmente pelo fato da tendência mundial na redução do uso de antimicrobianos. 
 
 
 
 

06/01/2021

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