Apresentado pela CEVA Saúde Animal o programa alertou sobre a circovirose
Por Comunicação Assuvap
A empresa +Parceira da Assuvap, a CEVA Saúde Animal, apresentou na última sexta-feira (20/11), o programa televisivo AgroTec. Criado pela Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga/Assuvap e pela Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais/Asemg, a atração mensal tem como foco o produtor suinícola. Sempre com novidades e informações importantes e atuais sobre o mundo do agronegócio e da suinocultura, a AgroTec acompanha o formato da AgroLive, porém, tem uma linguagem mais técnica, voltada para o dia a dia das granjas, desde o processo de nutrição dos suínos até os projetos ambientais.
“A AgroTec é a atualização do formato de comunicação técnica aos novos tempos. Esperamos ter boas pautas para conversar e debater sempre com especialistas de cada área. É informação de qualidade, compromisso da Assuvap e cia”, destacou Jalles. O programa, com transmissão AO VIVO pelo YouTube da Assuvap, foi conduzido por William Costa/Gerente Técnico de Suínos da CEVA com a participação do Alvimar Jalles/Médico-Veterinário e Consultor da Asemg. Durante uma hora, William falou sobre o PCV-2 – circovírus suíno tipo 2 – que surgiu no Brasil em 1.999. Porém, sinais clínicos provocados por ele, como a síndrome multissistêmica do definhamento suíno (SMD), pneumonias e outras doenças secundárias associadas e agravadas pela circovirose surgiram somente em 2005. Em 2008, lançaram as primeiras vacinas para leitões contra a circovirose. A CEVA produz a vacina para a prevenção da circovirose suína causada pelo circovírus suíno tipo 2.
Da esquerda para a direita: William Costa e Alvimar Jalles
“Há, hoje, uma aparente tranquilidade com relação à PCV2. Após casos graves em 2004 e alta taxa de mortalidade, nós passamos hoje por um período em que isso não acontece, mais, com tanta frequência”, explicou William Costa ao falar do processo evolutivo da doença que, após a vacina, ficou mais controlada, porém, não menos grave já que ela leva a outras patologias.
Com isso, houve uma mudança na hora de diagnosticar a doença. “Hoje temos a necessidade de um diagnóstico mais elaborado. A vantagem é que a gente tem as ferramentas”, destacou Costa. Quando é detectada em uma granja a presença do circovírus é necessário quantificar, uma ferramenta que não existia no passado e que, hoje, contribuiu na forma mais assertiva do tratamento. “A circovirose saiu de uma doença clínica com sintomas evidentes no passado para uma doença subclínica com prevalência em 100% da suinocultura brasileira. A principal diferença é que agora é preciso quantificar a presença do vírus PCV2 e também quantificar a resposta imunológica do plantel. Não é mais possível tomar decisões sem essas 2 respostas numéricas”, explicou Alvimar Jalles.
A vacina contra o circovírus é muito segura e tem comprovada eficácia. Para que melhores resultados sejam obtidos, o importante é manter o processo completo de vacinação dentro dos protocolos corretos. “Feito isso teremos resultados muito bons”, finalizou Jalles.
A AgroLive, completa, está disponível no YouTube da Assuvap/Coosuiponte: