Dona do recorde de produção nacional por dois anos consecutivos, a granja Boa Esperança aposta na genética DB-DanBred para manter-se na dianteira da suinocultura brasileira
Por DB
No interior de Minas Gerais, mais precisamente no município de Presidente Olegário, a granja Boa Esperança vem se destacando na suinocultura nacional. Com o resultado de 37,01 DFA (desmamados/fêmea/ano), a granja conquistou o seu segundo Leitão Black do Prêmio Melhores da Suinocultura Agriness 2019/2020, o que representa um novo recorde de produção nacional, superando o patamar de produtividade que havia sido estabelecido pela própria granja no ano anterior.
Principal premiação do setor suinícola por sua extensão e alcance, o Melhores da Suinocultura estabelece um ranking de produtividade para a atividade, tendo como base a comparação de resultados de produção alcançados por mais de 2 mil granjas participantes, de diferentes portes e sistemas de produção, distribuídas por todas as regiões do Brasil e países da América Latina.
“O grande mérito da premiação da Agriness é mostrar para todo o setor que resultados de produtividade melhores são possíveis. Isso obriga todo mundo a correr atrás e a buscar meios para explorar ao máximo o potencial genético dos animais”, afirma o gerente da granja Boa Esperança, José dos Reis Amaral.
A relação da propriedade com a DB Genética Suína teve início em 2010, quando ela se tornou multiplicadora da DB, produzindo fêmeas de alto valor genético para atendimento de clientes DB. Foram cinco anos atuando como multiplicadores, quando os donos decidiram transformar a granja em uma operação comercial. Desde 2017, Boa Esperança trabalha com genética 100% DB-DanBred e os resultados alcançados nesses últimos três anos (veja gráfico) posicionam a granja na dianteira do setor e evidenciam o desempenho imbatível da DB90 a campo, que vem proporcionando aos suinocultores os maiores níveis de produtividade e retorno econômico do país.
“Depois que mudamos para a DB90, os números de nascidos vivos só foram aumentando, ano a ano. Viemos apurando a genética, selecionando os animais que apresentavam os melhores resultados e fazendo uma rápida reposição. Além de aumentar o número de nascidos vivos, a DB90 contribuiu para aumentar o peso dos animais”, explica Agostinho Mansano Filho, proprietário da granja.
Para Amaral, cinco fatores levaram a esse resultado. Além da confiança dos proprietários no trabalho desenvolvido pela gerência, uma genética de primeira linha, nutrição de qualidade, condições sanitárias ideais e uma equipe bem preparada, motivada e focada em eficiência e resultados.
“Destaco que nós não temos somente o número de desmamados/fêmea/ano bom. Temos também bons leitões saindo da creche e animais com bom peso ao serem vendidos. O que eu quero dizer com isso é que essa produtividade precisa se converter em dinheiro e, quando consideramos a granja como um todo, estamos com resultados muito bons”, avalia o gerente.
Sobre o impacto da genética na conquista dos resultados pela granja Boa Esperança, Amaral é decisivo: “Tudo começa com um bom número de nascidos vivos e a genética é primordial neste aspecto. Um bom resultado em DFA é o primeiro passo para que a gente venha a ter um bom resultado em vendidos/fêmea/ano, o que determina, lá na frente, o resultado financeiro da granja. Além disso, quando a granja tem um número elevado de nascidos, você consegue diluir os custos de produção”, conclui.