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[MSD - Empresa +Parceira] Alterações na temperatura de conservação de vacinas – o que realmente acontece




Adjuvantes X reações vacinais   

Parte 2

Por Eliane Engelsing* 

 

 

O termo adjuvante deriva do latim adjuvare, que significa ajudar, auxiliar. Os adjuvantes são substâncias que, associadas a um antígeno ou mesmo um hapteno, apresentam a capacidade de potencializar de forma específica a resposta imunológica de humanos e animais frente a esse antígeno (VANSELOW, 1987). 

 

Um bom adjuvante tem como características desejáveis: i) capacidade de estimular tanto a resposta imune humoral quanto a celular; ii) estabilidade em relação às características de adjuvanticidade e toxicidade, independentemente do antígeno ao qual foi associado; iii) ser biodegradável e não imunogênico por si só. Devido à dificuldade de encontrar substâncias que apresentem todas essas características, até o momento nenhum adjuvante atendeu a todos os critérios (GUPTA & SIBER, 1995).
 
 
A principal vantagem dos adjuvantes é a potencialização da resposta imune animal, porém a sua toxicidade pode determinar reações adversas de ordem sistêmica ou localizada. Os efeitos colaterais induzidos por adjuvantes imunológicos variam de intensidade, podendo inviabilizar seu uso de forma rotineira em vacinas comerciais (). Os principais efeitos colaterais associados ao uso de adjuvantes são:
 
 
a) dor e desconforto: adjuvantes oleosos, tendo como base tanto óleos minerais quanto vegetais, saponinas e sais de alumínio, devido ao efeito de depósito, podem determinar irritações no ponto de inoculação, levando a formação de edema, rubor, dor e desconforto (AMYX, 1987).
 
 
b) formação de granuloma:  processo séptico, decorrente do acúmulo de macrófagos e células epitelióides no local da aplicação, determinando uma reação inflamatória do tipo granulomatosa. Esse tipo de reação inflamatória é muito comum quando são utilizados adjuvantes oleosos, particularmente o Adjuvante Completo de Freund (ACF) e o Adjuvante Incompleto de Freund (AIF), mas também podem ocorrer com outros tipos de adjuvantes. Inicialmente, o granuloma é dolorido e, após a formação de fibrose, promove aumento de volume local. No homem e nos animais, esse processo causa desconforto e, em animais de produção, ocorrem perdas na linha de abate, devido a condenações da área fibrosada na carcaça. A formação de granuloma não deve ser confundida com abcesso por contaminação bacteriana no momento da aplicação (SUTER & WHITE, 1954). 
 
 
c) artrite adjuvante: a artrite induzida por adjuvantes, presente em reações vacinais, foi extensivamente estudada em animais de laboratório. Esse tipo de reação adversa foi associada à presença do Mycobacterium sp morto no ACF (PEARSON & WOOD, 1959) e ao uso de TiterMax, que é constituído por copolímeros em blocos lineares ou cadeias hidrofóbicas de polioxipropileno (POP) e polioxietileno (POE). A indução de artrite adjuvante não é comumente relacionada ao uso de outros tipos de adjuvantes (HUNTER & BENNETT, 1986).
 
 
d) pirogenicidade e toxicidade: algumas toxinas bacterianas e lipopolissacarídeos (LPS) provenientes da parede celular de bactérias e fungos, utilizados em adjuvantes, por exemplo, o Ribi Adjuvant System, podem ser tóxicos, dependendo da concentração e do grau de pureza e inativação (LANDY et al., 1955 ). O elevado nível de toxicidade dessas endotoxinas torna-as inaceitáveis para uso humano. Os sinais clínicos mais frequentes, induzidos por esses adjuvantes, são aumento de temperatura corporal logo após a aplicação, podendo ocorrer choque pirogênico. Aplicações sucessivas podem determinar choque anafilático (TAKADA & KOTAMI, 1989).
 
 
Todo adjuvante, por provocar uma resposta inflamatória no local de deposição, é por si só um irritante. Uns mais, outros menos, porém todos o são. O ponto fica dolorido e é por isso que não usamos adjuvantes em vacinas para seres humanos. São somente permitidos para vacinas destinadas a animais. 
 
 
A solubilidade do adjuvante também influi na resposta inflamatória local e no tempo de liberação do antígeno. Quanto mais solúvel, melhor em termos de reação local. Veja o exemplo das vacinas oleosas. O óleo é insolúvel, porém temos maior resposta imune e, claro, muito mais dor devido ao fato de a reação inflamatória local ser maior. Vocês se lembram dos eventos que ocorrem na resposta inflamatória: dor, calor, rubor, aumento da permeabilidade vascular, deposição de fibrina, migração de macrófagos para o ponto da resposta inflamatória etc. Tudo isso potencializa a resposta imune pois a agressão local foi maior e, consequentemente, sua resposta imune também será maior em termos quantitativos e qualitativos. 
 
 
* Coordenadora Técnica da área de Suinocultura da MSD Saúde Animal.
 
 

 

 


19/08/2020

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