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Exportações brasileiras de carne suína in natura e a recuperação da China




No fechamento das exportações de carne suína in natura do Brasil, do mês de maio, para todos os destinos, vemos um recorde absoluto de 90.722 toneladas
 
 
Por Alvimar Lana e Silva Jalles*
 

O déficit de carnes na China, projetado para 2020, iniciou o ano em mais de 11 milhões de toneladas devido ao efeito da Peste Suína Africana que provocou importante redução no plantel daquele país. O número é tão grande que é capaz de afetar o mercado de todas as carnes no mundo inteiro, o que dirá o próprio mercado de carne suína em exportadores preferenciais como o Brasil. No meio desse trajeto, uma Pandemia como há mais de 100 anos não acontecia colocou tudo em suspense, deixando o planeta preocupado com sua saúde e sua economia.

 

O ano promissor para a suinocultura brasileira ficou em xeque, aguardando os possíveis desdobramentos. Em final de janeiro, quando a doença começava a se espalhar, o governo chinês colocou Wuhan e 14 outras cidades da província de Hubei em quarentena forçada, impedindo o movimento de mais de 60 milhões de pessoas. No ponto alto da crise, calcula-se que 780 milhões de chineses – mais da metade da população – estava sob algum tipo de restrição, sejam auto impostas ou determinadas pelo Estado. O isolamento social na própria China foi na nos meses de fevereiro e março.

 

Nós monitoramos as compras chinesas de carne suína através dos dados obtidos de seus principais fornecedores somados aos embarques para Hong Kong: Europa, Estados Unidos, Canadá e Brasil.  Foi com alguma surpresa que, no mês de março, segundo mês das medidas de restrição na China devido à Covid-19, as vendas desses referidos países somadas bateram recorde de embarques. Esse evento está totalmente alinhado com a hipótese que defendemos de que os alimentos não são produtos de consumo facultativo e sim essenciais.

 

Agora, no fechamento das exportações de carne suína in natura do Brasil, do mês de maio, para todos os destinos, vemos um recorde absoluto de 90.722 toneladas. Isso representa 37,6% acima do recorde anterior que era de dezembro de 2019 de 65.927 toneladas. Notícias extraoficiais informam que as vendas já efetuadas para embarques em junho estão também em ritmo excepcional.

 

Paralelo a isso, também foram divulgados na China os dados da pesquisa do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que subiu de 49,4 em abril para 50,7 em maio, de acordo com os dados divulgados pelo grupo de mídia Caixin, em parceria com o instituto de pesquisas Markit. O índice PMI tem por objetivo medir as expectativas em relação à economia como um todo, sendo feito em vários países. O valor de 50 é o ponto de inflexão que separa a economia em expansão ou em contração.

 

Essa leitura, a mais alta dos últimos quatro meses, é reflexo da reabertura das empresas após o término da fase mais crítica da pandemia de coronavírus no país.  A divulgação dos dados confirmou ainda que esse mês registrou o maior aumento na produção industrial desde janeiro de 2011, graças à retomada.

 

“A economia caiu muito em fevereiro, recuperou-se em março, mostrou força em abril e passou dos 50 pontos em maio”, resumiu o analista, à CNBC. De acordo com Richard Martin, diretor da IMA Ásia, o que a China está experimentando é uma recuperação em “V”, que ocorre com a mesma velocidade da queda causada pela pandemia.

 

Isso é muito positivo para o ritmo das importações chinesas de carne suína e seus efeitos benéficos ao setor, no Brasil.

 


02/06/2020

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