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Saudali: do sonho à realidade



Conheça a história do frigorífico pelo olhar de um dos idealizadores

Por Comunicação Assuvap/Coosuiponte

“O suinocultor sempre sonhou em ter um frigorífico na região. E esse sonho nasceu dentro da Assuvap”. Com estas palavras, Tito Garavini Soares iniciou nossa entrevista, em uma das salas reservadas para suas reuniões. Uma mesa central, que compunha o espaço, estava parcialmente coberta por álbuns antigos e registros de importantes momentos da suinocultura do Vale do Piranga. “Isso foi em 1995”, apontou para uma das fotos, entre centenas. A imagem em questão, tratava-se da reunião de fundação do Frigorífico Saudali, o primeiro da região. Um sonho que saiu do papel e virou realidade pelos esforços de um grupo de suinocultores que abraçou este projeto ousado, na premissa de absorver o excedente da produção de suínos e desenvolver todo o setor.

 

“Em 1994, foi nomeada uma comissão, e nós começamos a visitar alguns frigoríficos e fazer contatos. Fizemos o projeto e os estudos preliminares, arrecadamos um valor inicial”, continuou. E em 11/07/1995, por meio de Ata de Assembleia Geral de Constituição, nasceu o Frigorifico Industrial Vale do Piranga S.A, atualmente detentor das marcas Saudali, Apreciatta, BomSabor, Saborear, Seratta, Menu Pronto e Frivap. Com uma das mais modernas plantas industriais do país, com 22 mil metros construídos e em constante expansão, o frigorífico abate diariamente 2.400 suínos, gera cerca de 1.400 mil empregos diretos e mais 3 mil de forma indireta. De acordo com a assessoria, mais de 10 mil pessoas são dependentes da empresa, contando os familiares dos empregados (diretos e indiretos).

 

As histórias deste empreendimento e de Tito Garavini Soares, nosso entrevistado, se interligam a todo instante. Ele foi um dos idealizadores do Saudali, junto a outros suinocultores, e participou dos momentos mais decisivos do projeto. Entre 1998 e 2001, atuou como Diretor Industrial; posteriormente, foi eleito Presidente do Conselho de Administração, cargo que ocupa até os dias atuais. Desde 2004, também responde como Diretor Geral e, em sociedade com sua mãe, Maria Alice Garavini Soares, e os irmãos, Túlio e Tércia, é um dos maiores em participação acionária na empresa que ajudou a fundar. Atualmente, junto aos seus irmãos, também administra três granjas na região e uma construtora, empregando 300 funcionários, e se esforça para conciliar o tempo entre o trabalho voluntário no frigorífico e os empreendimentos familiares.

 

A primeira granja da família, a Pimenteira, localizada em Ponte Nova/MG, foi construída por seu pai, Nélio Leopoldo Soares, em 1974. Nélio foi um dos pioneiros da região. “Mas antes disso ele já era suinocultor, desde 68”, contou Tito. “Então nós crescemos nesse ambiente, tínhamos um vínculo muito forte com a suinocultura. Quando meu pai fez essa granja eu tinha 10 anos. Eu e meu irmão íamos para lá brincar, ajudar a cuidar de leitão. Crescemos dentro de granja”, recordou. Mas de lá para cá, muita coisa mudou. Tito e seus irmãos foram para Viçosa estudar, já com o objetivo de voltar e atuar nos negócios da família. Eles se formaram e presenciaram o desenvolvimento da atividade. Veio a tecnologia e a suinocultura se tornou muito mais complexa do que era, obrigando a constante atualização.

 

Para ele, o Frigorífico Saudali, a Coosuiponte e a Assuvap (a qual ele presidiu entre 1989 e 1990), foram os três pilares que proporcionaram este desenvolvimento da suinocultura no Vale do Piranga, cada um com a sua relevância. “A Assuvap é muito importante, não só para nos representar politicamente, como também unir os suinocultores. Ali nós trocamos ideias. Inclusive ela que nos deu condições de criar o Saudali. A Coosuiponte, por sua vez, nos oferece produtos de qualidade e em um preço muito competitivo”. Já o frigorífico, segundo ele, tem a função de enxugar o mercado e transformar commodities em uma marca com um raio de atuação muito grande. E se hoje o setor possui este pilar que contribui na sustentabilidade da atividade, foi graças aos esforços e da união da classe. Na sede da associação, em meados de 1995, a soma destes principais elementos abriu a possibilidade para a criação do frigorífico. “Fomos atrás de dinheiro. O BDMG financiou só a metade do empreendimento. Então nós tivemos que nos capitalizar. Primeiro, juntar o dinheiro, para depois construir o frigorífico, que só acabou de ser construído em 2000”, contou.

 

 

O início não foi nada fácil, e aquilo que deveria ser apenas um sonho bom, virou, por um tempo, um pesadelo. “Como éramos todos do ramo da produção de suínos, fomos buscar tecnologia e uma parceria com um frigorífico do Sul para cuidar da nossa área comercial. Essa parceria ficou pela metade. Só deu frutos em termos de tecnologia, mas a grande dificuldade, no princípio, foi a parte comercial, para nos firmarmos no mercado”, disse. “Com a correção da dívida, com a nossa falta de experiência, tanto na parte industrial e principalmente no comercial, os primeiros anos não foram fáceis. O frigorífico acumulou muito prejuízo no princípio”, relatou Tito.

 

Nessa época, segundo o entrevistado, era uma premissa da empresa que os diretores fossem executivos e que não fossem do quadro de acionistas. “Só que nós não achamos no mercado uma pessoa com experiência ampla do negócio”, disse. E em 2004, passando por uma situação financeira difícil, Tito, João Leite e José Campos (que atualmente também responde como Diretor Geral), decidiram assumir o frigorífico. “Foi feita uma chamada de capital, aporte de 6 milhões, e como bons pagadores que somos, a dívida em atraso foi paga”, lembrou. Pratas da casa assumiram os postos chaves, como bons exemplos, Desidério Guimarães e Adriano Pacheco, que atualmente são diretores administrativo e comercial, respectivamente. Também nesse período, a experiência dos conselhos administrativo e fiscal passou a ter mais peso e relevância na determinação das diretrizes. “Foi quando tivemos mais sucesso”, pontuou Tito.

 

Essa gestão eficiente, austera e conservadora, que perdura até os dias atuais, somada a relação harmônica e respeitosa entre todos os sócios, fez do Frigorífico Saudali uma das principais empresas da região, com enorme padrão de qualidade que possibilitou crescimento no mercado interno e até mesmo no exterior. Cerca de 10% do volume de produção total é exportado para mercados da África, Ásia, Leste Europeu, Mercosul e América Central. “E o Saudali continua em fase de crescimento”, disse Tito, “crescemos abate, desossa, agora estamos estruturando para crescer indústria e expedição”. Para os próximos anos, o frigorífico busca, ainda, ampliar os segmentos de atuação, para aproveitar sua força de venda e se tornar uma empresa de alimentos, comercializando outras proteínas, além de produtos derivados de suínos. E quanto ao Tito? “Tito vai continuar sendo suinocultor e vai continuar contribuindo para o crescimento do Saudali”, finalizou.

 


17/01/2020 - Comunicação Assuvap/Coosuiponte

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