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[Na mídia] Como o Brasil ganha ao apostar em iniciativas verdes




Por Martin Petersen - diretor do Green Innovation Group

 

Para inventores e negócios inteligentes, grandes desafios significam grandes oportunidades. O porquê é bastante simples: se você solucionar um grande problema, há um grande lucro a ser gerado se o fizeres bem. Neste artigo iremos nos aprofundar em como o Brasil pode ganhar bastante ao enfrentar o maior desafio do nosso tempo: a transição para uma economia verde que possibilitará que os nossos padrões de vida aumentem, assegurando simultaneamente a existência de um planeta onde os nossos filhos e netos possam viver e prosperar.

 

Vamos começar falando sobre a questão principal. Se tornar sustentável é um bom negócio. Existe um discurso desinformado sobre ser sustentável custar caro. O Boston Consulting Group (BCG) provou no artigo "The Economic Case for Combating Climate Change" que a maioria dos países pode ganhar muito com a transição para uma economia que nos manterá abaixo de 2 graus Celsius de aquecimento em comparação com os níveis pré-industriais, usando apenas tecnologias conhecidas e comprovadas.

 

Para o Brasil, o BCG tem algumas conclusões bastante surpreendentes: o argumento comercial para a substituição de combustíveis fósseis na indústria é muito bom. Sem nenhum custo adicional, o Brasil poderia substituir 70% do seu consumo de combustíveis fósseis por biomassa. E novamente, por meio de tecnologias relativamente antigas e bem comprovadas. Também não inclui os benefícios para a saúde e o bem-estar, nem o valor do armazenamento de carbono. O grande desafio para o Brasil é que o custo do capital é alto, o que significa que os investimentos de longo prazo têm que ser extremamente lucrativos para valer a pena (ou ter um retorno muito rápido). Felizmente, tanto para a produção de energia solar como para a de biomassa, o retorno é rápido e as operações em curso são muito lucrativas.

 

O ponto em que, de uma perspectiva brasileira, se torna bastante interessante, é como as novas tecnologias podem mudar a perspectiva e como os recursos existentes no Brasil podem desempenhar um papel único na modelação do nosso futuro.

 

Para delinear algumas: a Floresta Amazônica tem o maior potencial médico do mundo. Cerca de 25% de todos os ingredientes da medicina ocidental hoje são produtos químicos descobertos nesta floresta tropical. O mercado de ingredientes médicos era de cerca de 162 bilhões de dólares (um pouco abaixo de 10% do PIB do Brasil). As reservas estão expirando em todo o mundo, o que só levará a um aumento no preço dos ingredientes, já que mais produtores procurarão encontrar mais e novos ingredientes médicos. Ao mesmo tempo, um envelhecimento demográfico aumentará a demanda.

 

O Brasil tem grande potencial para se tornar o maior produtor mundial de biocombustíveis para aviação: uma das partes mais difíceis e importantes do quebra-cabeça para transição sustentável - e, como consequência, uma das mais rentáveis. O combustível de aviação sustentável do Brasil poderia reduzir as emissões dos voos em 55%.

 

Ao investir em tecnologias de baixo custo e baixas emissões/baixo consumo, o Brasil pode aproveitar a oportunidade de se tornar um dos principais fornecedores de tecnologia essenciais (água, alimento, eletricidade, etc.) para os mercados emergentes. Das próximas 2,4 bilhões de pessoas que nascerão neste planeta, metade nascerá (mais ou menos) na Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, Paquistão, Etiópia, República Unida da Tanzânia, Estados Unidos da América, Uganda e Indonésia - com exceção dos EUA, todos mercados emergentes. Ao mesmo tempo, uma quantidade crescente da classe média global viverá na Índia, Ásia-Pacífico, China e África. Fora da China, a maior parte dessa classe média viverá, portanto, em países que atualmente não têm a infraestrutura de rede necessária para sustentar o estilo de vida abastado da classe média. O Brasil está perfeitamente posicionado com um grande mercado interno para desenvolver, testar e implantar tecnologias que atendam às necessidades da nova classe média.


08/01/2020 - Comunicação Assuvap/Coosuiponte

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