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Do pioneirismo ao exemplo às gerações futuras




 

Um garoto que acompanhava seu pai por onde quer que fosse. Viajando em uma caminhonete carregada de alguns leitões, o pai ensinava-lhe os pequenos detalhes da vida. Entusiasmado, o menino absorvia toda a experiência, apeava-se do antigo carro para abrir as porteiras que surgiam pela frente. Nenhum obstáculo haveria de interromper aqueles momentos, os primeiros passos para a construção do que, hoje, é a suinocultura tecnificada da Granja Água Limpa, pioneira na produção de suínos confinados na região do Vale do Piranga.

 

O pai, Sr. Hamilton Moreira Leite, foi o idealizador de tudo. Criou suínos por toda a vida, mas foi em 1962 que ele iniciou a construção das primeiras baias. Nessa época, João Carlos Bretas Leite, seu filho, tinha completado seus nove anos. Assistia tudo de perto, vibrante. E hoje, 57 anos depois deste episódio marcante em sua vida, ele nos conta como a suinocultura está intrinsecamente ligada a história de sua família. Nascidos e criados na fazenda Água Limpa, João Leite e seus irmãos, José Ricardo Bretas Leite e Afrânio Bretas Leite, seguiram todos os passos de seu pai. Lembram da suinocultura desde que se entendem por gente.

 

“Eu era criança”, recordou, “nós fizemos uma viajem épica, fomos passar umas férias em Niterói, meu pai virou e falou: ‘Eu vou viajar, tirar 40 dias de férias e quando eu voltar, o preço dos suínos vai estar lá em cima’. Isso foi em 1962. Eu via, desde essa época, meu pai construindo a granja. Então não tem jeito de separar a nossa história da suinocultura. Meu pai iniciou pelos processos antigos, em que se criava suínos soltos, igual se faz com gado. Ele vivia comprando leitão. Eu e meus irmãos ficávamos atrás dele o tempo todo, aprendendo com ele. Você passa a vida toda vendo, não tem nem como não aprender. A paixão que tenho pela suinocultura aprendi com meu pai”, disse.

 

João Leite, que hoje é o proprietário da Granja Água Limpa, ex-presidente da Assuvap e atual presidente da Coosuiponte e da Asemg, explica que foi no início dos anos 60 a transição para a criação de suínos 100% confinados na região, sendo seu pai um dos pioneiros. “A granja era pequena, meu pai iniciou com 60 matrizes, e a vida toda foi aumentando um pouquinho, assim como toda a suinocultura da região. Havia muito companheirismo entre todos eles, as pessoas que começaram eram muito companheiras, a atividade foi crescendo”, contou.

 

 Apesar de ainda guardar traços do passado, com algumas construções datadas de 1957, a Granja Água Limpa possui a tecnificação que a suinocultura moderna exige. São 1.300 matrizes, 50 funcionários trabalhando em galpões, novos ou antigos, munidos por técnicas e procedimentos que garantem um produto de qualidade. “Quem trabalha com suinocultura sabe que é preciso estar em constante busca por tecnologias”, disse João Leite. “Hoje em dia, é cada vez mais veloz essa renovação. Você não consegue ficar fora. Se você parar de buscar a renovação, a inovação, você sai do mercado”.

 

A granja possui modernidades, como os biodigestores e a cogeração de energia com a Cemig. “Somos autossuficientes de energia, mas isso é um dever nosso. Esse biodigestor tem objetivo de não nos tornarmos reféns da Cemig, por exemplo, em caso de falta de energia”, explicou. A granja tem geradores em cinco padrões e um sistema que evita a falta de energia nos principais serviços. “Não ficamos sem água, sem fazer ração e nem sem o trato automático”, disse o produtor, lembrando-se que essa busca por inovação também foi um aprendizado vindo de seu pai.

 

“Ele me contava histórias de suas viagens, quando ia para outros estados procurar pelas inovações de genética e tecnologia. Hoje, a Assuvap é um elo que temos para a busca dessas tecnologias, das técnicas modernas e de nos inteiramos das notícias de mercado. A associação é um ponto de ligação, o lugar que nos encontramos para trocar informações. Ela que faz a ligação com outras associações, que traz as informações para os suinocultores. Por isso ela foi fundada”, disse.

 

 João Leite fez parte da fundação da Assuvap e ainda a acompanha. “É algo que meu pai fazia também, ele era companheiro de todo mundo, não guardava tecnologia nem conhecimento para si. Ele disseminava o conhecimento. E a associação tem esse objetivo: juntar e disseminar conhecimento, informações, para fortalecer a suinocultura do Vale do Piranga”. Do mesmo modo, o suinocultor avalia a importância da Coosuiponte, classificando-a como um centro de distribuição importante para a região.

 

O desafio agora é conciliar suas variadas tarefas, dividindo o tempo de trabalho entre sua granja e a defesa da suinocultura mineira. “Vamos sentar junto as associações regionais e fazer um planejamento dos próximos anos”, projetou o presidente da Asemg.

 

 


18/11/2019 - Comunicação Assuvap

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