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Suinocultura do Vale do Piranga é modelo de desenvolvimento sustentável



Granjas associadas à Assuvap investem fundo na produção de energia renovável – e isso é bom para o meio ambiente e para o bolso

Granja Soares é a primeira a investir no novo sistema de geração de energia renovável - Na foto, Fernando Soares e Antônio Carlos Soares, sócios da granja

 

Já se foi o tempo em que os dejetos de suínos eram considerados um problema. É que a busca constante pela sustentabilidade vem agilizando o desenvolvimento de novas tecnologias. Uma delas é o biodigestor. Esse equipamento, implantado nas granjas, é capaz de transformar o gás metano presente nos dejetos dos suínos em biocombustível – uma forma de energia limpa e renovável. Bom para o meio ambiente, e também para o bolso. A tecnologia já está inserida em muitas granjas de suínos da região de Ponte Nova (MG) – área de atuação da Assuvap e Coosuiponte. A novidade agora é que essas granjas estão se transformando em uma usina produtora de energia.

 

É isso mesmo que você leu: “usina” – e nós explicaremos aqui, tomando como exemplo a pioneira Granjas Soares, situada no município de Urucânia. Sob a supervisão da CEMIG, eles instalaram painéis de Geração Distribuída, que permitem aproveitamento total da energia produzida pelos seus biodigestores. E é aí que entram as vantagens financeiras: essa energia resultante é suficiente para abastecer toda a demanda consumida pela granja – e ainda produzir uma sobra que é injetada na rede da CEMIG. Embora ainda não possa ser comercializada para a companhia energética, a energia se acumula em forma de crédito, e pode ser transferida para outros endereços dos proprietários.

 

Esse sistema é um investimento que alivia no bolso. Segundo Fernando Soares, proprietário da Granja Soares, eles desembolsavam aproximadamente R$ 14.000,00 mensais para pagar a conta de luz. Com o novo sistema, foi para zero. Sem contar que a tecnologia é 100% sustentável, com produção de baixa emissão de carbono. Os equipamentos (ver foto) foram recentemente implantados pela empresa ER-BR, contando com o projeto do engenheiro Rafael Aquino e acompanhado pelo eletricista de inspeção e unidades consumidoras da CEMIG, Daniel de Souza Ferreira, e Alcides (CEMIG).

 

Os resultados do investimento já foram colhidos dias após a instalação. Segundo Ferreira, na primeira quinzena o gerador forneceu 4.000 quilowatts - energia suficiente para suprir uma demanda de 33 residências de classe média (com dois moradores). “Isso apenas com o que o proprietário tem de crédito, já computado os gastos com a manutenção da granja”, explicou o eletricista.

 

Toda essa energia poderá ser ainda melhor aproveitada. De acordo com Ferreira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) já deu o sinal positivo para a criação de uma cooperativa onde os produtores possam fazer um banco de quilowatts, oferecendo ou vendendo para outros suinocultores. “Não é fácil, exige muitas normas, mas é totalmente viável. A energia é acumulativa e vai poder ajudar outros pequenos produtores que estão começando”, disse.

 

A vontade dos suinocultores em implantar a nova tecnologia coloca o Vale do Piranga como uma das principais produtoras de energia de baixo carbono. Ferreira conta que a CEMIG já foi procurada por aproximadamente 40 pequenos, médios e grandes produtores da região. No decorrer dos próximos meses a Companhia realiza vistorias em algumas dessas granjas interessadas. “É totalmente viável para os suinocultores. Não terão mais problemas com falta de energia”, lembrou Ferreira. “Na falta dela (nas redes), o gerador vai produzir para movimentar 24h por dia”, completou.

 

Para o gerente geral da Assuvap e Coosuiponte, Júlio Márcio Natali, a suinocultura só tem a ganhar com a nova tecnologia. “Os proveitos para o setor são enormes, como a redução das contas no final do mês e a contribuição para a saúde do meio ambiente”, resumiu.

 

Conheça o processo

 

Para instalar o novo sistema a granja deve possuir o biodigestor, o gerador e o painel de distribuição. Depois todo o processo é inspecionado pela CEMIG. Segundo Ferreira, o cliente apresenta uma solicitação para que possa gerar energia, tanto para atender a demanda interna quanto “vender” (em forma de crédito) para a Companhia. “É analisado todo o processo e temos um prazo para vistoriar se a infraestrutura está adequada às normas da CEMIG e ANEEL. Logo após, acontece a emissão do relatório de vistoria. No caso da Granja Soares, foi aprovado e ligado no mesmo dia. A partir do momento que a gente liga, ele passa a ser um cliente que troca informações com o sistema da CEMIG”, explicou.

 

O sistema, além de fornecer a carga da granja, alimenta a rede da companhia energética. “A vantagem é que a qualidade da energia gerada vai melhorar a rede da CEMIG, principalmente durante a madrugada. Há um beneficiamento muito grande para todo o sistema e para todos que fazem parte dele”, contou o eletricista.

 

Carlinhos (Granja Soares); Jocimar (ERBR); Rafael Aquino (RDA); Felipe Polesca (Granja Soares); Daniel e Alcides (CEMIG)

 

Exemplo do equipamento de monitoramento utilizado pela CEMIG

 


28/07/2016 - Comunicação Assuvap

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